Tênis em Cadeira de Rodas
As regras do tênis em cadeira de rodas são muito similares ao do esporte convencional. O sistema de contagem dos pontos, as raquetes e bolas são iguais. Na modalidade paralímpica também são disputados torneios em duplas e simples, masculino e feminino.
A grande diferença entre o tênis olímpico e paraolímpico está na quantidade de quiques que a bola pode dar: no tênis em cadeira de rodas, ela pode quicar duas vezes antes do atleta tocá-la com a raquete, o que deixa o joga mais disputado e emocionante. Nesta modalidade, as cadeiras de rodas são esportivas, com rodas adaptadas para dar mais equilíbrio e mobilidade.
Tênis
Natália Mayara é a atual campeã Parapan-Americana na categoria simples e em duplas e vai disputar pelo ouro no Rio 2016
Jeff Minnenbraker e Brad Parks foram os cadeirantes que criaram este esporte, em 1976, nos EUA. A criação, na verdade, se deu através de adaptações das regras do tênis convencional. Em 1977, Parks criou uma cadeira de rodas personalizada e os americanos passaram a promover juntos o esporte que três anos depois já tinha mais de 300 jogadores no país. A estreia desta modalidade dos jogos paralímpicos foi na edição de Barcelona, em 1992.
O primeiro brasileiro a ter contato com tênis em cadeira de rodas foi José Carlos Morais, que conheceu o esporte em 1985, na Inglaterra, quando foi competir com a seleção brasileira de basquete em cadeira de rodas. Onze anos depois, ele foi o primeiro brasileiro a representar o país na modalidade, durante os Jogos Paralímpicos de Atlanta.
Nesta modalidade, atletas com diferentes tipos de deficiência podem jogar juntos, seguindo a seguinte classificação:
- Classe aberta: participam os atletas com movimentação regular dos braços;
- Classe quad: participam os atletas com limitação de movimentos nos braços (dificulta o manejo da cadeira de rodas e da raquete).